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Igrejas grandes terão dificuldade em se manter daqui para frente, diz pastor
02/08/2020

Um pastor que atua como pesquisador sobre a dinâmica do meio evangélico afirmou que a pandemia de covid-19 poderá fazer igrejas grandes perderem frequentadores depois que a situação se normalizar.

Thom Rainer é fundador e diretor da Church Answers, uma organização que se dedica a oferecer assessoria a pastores e igrejas. Ele publicou um artigo sobre o cenário do comparecimento dos membros nos cultos após a pandemia, e considera que “igrejas grandes terão mais dificuldades em permanecer grandes”.

Rainer afirma que um levantamento inicial aponta que as igrejas que têm grandes templos e realizam um culto único, com grande presença de fiéis, podem perder público para igrejas que realizam mais de um culto, pois nesses casos, os templos não ficam lotados.

“Para ser claro, estou definindo uma igreja grande pelo tamanho de seu maior culto de adoração, e não por sua participação total. Parece que as igrejas que intencionam mudar para mais cultos, mais locais e mais congregações podem realmente ficar maiores”, avaliou.

“Esta pesquisa baseia-se no tamanho de atendimento de um serviço individual, não no tamanho cumulativo dos serviços combinados de uma igreja. Em termos simples, será cada vez mais difícil para uma igreja substituir os participantes perdidos em grandes reuniões de culto”, acrescentou.

Segundo Rainer, que já foi integrante do Seminário Teológico Batista do Sul e também diretor do instituto LifeWay Christian Resources, as pessoas nascidas entre 1946 e 1964 – que nos EUA ficaram conhecidas como a geração baby boomer, por causa do pós-guerra – já não é maioria entre os fiéis, perdendo espaço e influência para os jovens das gerações X, Y e Z. Para o pesquisador, esse é um fator que deve influenciar nas mudanças que as formas de se comunicar das igrejas deverão sofrer daqui em diante.

“A geração X, a geração Y e a geração Z não gravitam em direção a grandes cultos atrativos. O grande evento da igreja simplesmente não é a preferência dessas gerações. Eles preferem participar de reuniões de culto em um ambiente menor. A taxa de desgaste dos cultos de adoração maiores não serão facilmente compensadas por outras pessoas que venham a esses cultos. Quando um membro ou participante morre ou se muda, é mais provável que ele seja um boomer. Mas as gerações mais novas não substituirão, regra geral, esse desgaste do Boomer. Se as gerações mais jovens comparecerem aos cultos, é mais provável que elas participem de um culto menor”, projetou Rainer.

O pesquisador acrescentou que igrejas que tenham picos nos cultos de até 300 pessoas devem se manter estáveis, enquanto que igrejas com templos maiores podem experimentar um esvaziamento.

“Se este postulado for verdadeiro, terá um efeito dramático nas congregações locais. As práticas da igreja terão que se adaptar. As instalações da igreja serão dramaticamente diferentes. O financiamento e a administração da Igreja terão novas prioridades. O pessoal da igreja não será parecido com o de hoje”, teorizou Thom Rainer, a partir de dados prévios da pesquisa que está conduzindo.

“Para deixar claro, estamos cientes de que há exceções a essa tendência. Algumas igrejas podem crescer com cultos maiores se estiverem em áreas demográficas de rápido crescimento, ou se forem a igreja com um impulso óbvio na comunidade. Mas esses dois fatores não continuarão indefinidamente”, ponderou.

Fonte: Gospel+
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